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VIDA DO GRANDE D. QUIXOTE DE LA MANCHA
E DO GORDO SANCHO PANÇA

de ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA

encenação MARIA JOÃO LUÍS    

com  

FILIPE GOMES, ISABEL RIBAS, MARCO PAIVA, RODRIGO SARAIVA
SÉRGIO GOMES, SÍLVIA FIGUEIREDO, SIMON FRANKEL

adaptação   FERNANDO VILLAS-BOAS     
cenografia  JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA   
composição e direcção musical  JOSÉ PEIXOTO 
figurinos e adereços   CLÁUDIA RIBEIRO      

desenho de luz e fotografia   PEDRO DOMINGOS


assistência de encenação   JOANA CAMPELO   
ilustração do cartaz  JOANA VILLAVERDE  
produção executiva  ARTUR CORREIA   
assistência de produção   CARINA R. COSTA, FILIPE GOMES   
direcção de produção  PEDRO DOMINGOS       


produção    TEATRO DA TERRA   2024   M/12

Esta obra é uma paródia de "Dom Quixote de la Mancha" de Miguel de Cervantes, que transforma a história original numa comédia musical.

Maria João Luís encena a primeira peça de teatro de marionetas escrita por António José da Silva, em 1733, adaptada para teatro com actores por Fernando Villas-Boas.

António José da Silva recriou, numa deliciosa opereta cómica, as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança, optando pela paródia, pelo deboche e pela comédia joco-séria, apimentando as proezas da dupla e fantasiando as cenas mais conhecidas da segunda parte de Dom Quixote, de forma despachada e pontuada por cantigas.

Nas comédias d'O Judeu há sempre a presença de uma figura bufa, e aqui Sancho Pança assume o papel do bobo que é a consciência do seu amo D. Quixote, mas também tão iludido quanto ele.

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OS CARANGUEJOS DE ISTAMBUL

de ANTÓNIO CABRITA

encenação MARIA JOÃO LUÍS    

com  

ANTÓNIO SIMÃO, PAULO PINTO 

  
cenografia e figurinos  ANA TERESA CASTELO  

música  B A S K I A T

desenho de luz e fotografia  PEDRO DOMINGOS


assistência de encenação   FILIPA LEÃO 
ilustração do cartaz  JOANA VILLAVERDE  
produção executiva  ARTUR CORREIA   
assistência de produção   CARINA R. COSTA, FILIPE GOMES   
direcção de produção  PEDRO DOMINGOS       


produção    TEATRO DA TERRA   2024   M/16

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Artur e Vítor, nascidos em África e filhos de colonos, quando ocorreu a descolonização eram jovens revolucionários que resolveram embarcar no espírito do tempo, romper com as famílias e ficar no país novo, contribuindo para a mudança do mundo. 

Tarefa a que se entregaram sem dúvidas, por décadas, tendo constituído famílias mestiças, e dividido o mundo entre “nós” e “eles”.

Agora estão na idade madura, o cenário geopolítico mudou completamente as perspectivas, e grande parte dos frutos que caíram da árvore apodreceram no chão.

Na idade do balanço receiam concluir que o mundo é que os mudou e que a globalização desmantelou todos os valores em que acreditavam. Mas, quem traiu o quê, se as ilusões eram de todos?

Resolvem então encenar uma peça que adapte Gil Vicente à realidade política que os envolve.

Contudo, a morte de um rapper, que era um ídolo popular e um cantor de intervenção, precipita tudo. A desnecessária violência da polícia contra a multidão que se amontoava no velório do músico, repercute-se no seio das famílias de Vítor e Artur.

O filho de Artur, jovem de sangue na guelra que luta pela justiça, embrulhou-se na briga e vê-se metido num sarilho de coloração política. E as suas mulheres resolvem abandonar os seus países de origem e mudarem de continente.

Chegou de novo a hora de Vítor e Artur terem de decidir a que lugar pertencem. E regressar ao quê, se os vínculos que os fizeram acreditar numa ideia de futuro mais equitativa parecem ter-se esfumado? Fazem a peça de Gil Vicente ou abandonam tudo e o trabalho de uma vida?

Cinquenta anos depois do 25 de Abril, uma comédia social que retrata o corpo-a-corpo de uma geração com as suas expectativas políticas.

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