TEATRO DA TERRA
creación artística para todos
recepción
O PRINCIPIO DE ARQUIMEDES de Josep Maria Miró
AUDITORIO MUNICIPAL
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
VIERNES, 18 FEBRERO | 21:30
SÁBADO, 19 FEBRERO | 21:30
puesta en escena
JORGE CRAMEZ
con
EDUARDO FRAZÃO, GONÇALO LELLO, LUÍS SIMÕES, SANDRA SÃO JOSÉ
traducción EDUARDO MOLINA
escenografía HUGO MERINO FERRAZ
diseño de luz PEDRO DOMINGOS
asistencia puesta en escena MARINA ROSÁRIO
sonoplastia CRISTÓVÃO CARVALHO
comunicación EVOLI
M/16
Jorge es profesor de natación. Da clases a niños en la piscina de su localidad y es conocido por mantener una excelente relación con los alumnos y los padres. Es visto como un profesional dedicado y afable por toda la comunidad. Hasta que la declaración de un niño hace que su integridad sea cuestionada ante todos, y cada uno de sus gestos sea observado a la luz de la sospecha. La desconfianza provoca una presión a su alrededor de proporciones insospechadas, obligando a personajes y espectadores a tomar partido entre lo que se dice, lo que se supone y lo que en realidad puede haber sucedido.
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reposição
TEATRO DA TERRA
ROMEU E JULIETA
de William Shakespeare
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
25 JANEIRO A 3 FEVEREIRO
QUINTA A SÁBADO ÀS 21H00
Info e reservas: BOL.pt | Biblioteca Municipal do Seixal | Bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
Em Verona, duas famílias rivais, os Montéquio e os Capuleto, assistem ao enamoramento dos seus filhos. Apesar das disputas familiares, Romeu e Julieta encontram-se e apaixonam-se profundamente. Desafiam as convenções e o ódio que há décadas separa as suas famílias, casam secretamente, mas uma série de trágicos equívocos culmina na morte prematura de ambos, selando o seu amor como a grande história de paixão amaldiçoada.
Com uma linguagem contemporânea e uma estética visual ousada, ROMEU E JULIETA, explora temas intemporais como o amor, a violência, o ódio e a reconciliação. A intensidade da paixão entre os protagonistas, refletida em interpretações polifacetadas, ampliam a energia e regeneram a violência contida, no conflito entre as famílias.
Apesar de não abordar directamente a luta de classes, é possível interpretar alguns elementos como um reflexo de tensões, rivalidades, ou conflitos sociais na divisão entre Montéquios e Capuletos. Ao criar um mapa emocional intenso e provocativo, lembra-nos a universalidade do sentimento humano e do poder transformador do amor, mesmo em tempos sombrios e complexos como os nossos.
ROMEU E JULIETA é uma reflexão social e política, que destaca, sobretudo, a necessidade de superar a diferença e o preconceito, e a importância de encontrar um terreno comum onde a paz possa prevalecer.
encenação
MARIA JOÃO LUÍS
com
AFONSO MOLINAR, BRUNO AMBRÓSIO, CÁTIA NUNES, FILIPE GOMES,
INÊS CURADO, JOSÉ LEITE, MIGUEL SOPAS, PAULO LAGES, PEDRO MOLDÃO
RODRIGO SARAIVA, SÍLVIA FIGUEIREDO, TADEU FAUSTINO
tradução e adaptação FERNANDO VILLAS-BOAS
cenografia ÂNGELA ROCHA
criação musical e ilustração JOÃO LUCAS
figurinos JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
desenho de luz PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação FILIPA LEÃO
fotografia DANIEL NUNES
produção executiva ARTUR CORREIA
assistência de produção FILIPE GOMES
direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção
TEATRO DA TERRA 2023
co-produção
NOVO CICLO ACERT
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
M/12
Para apreciarmos a extraordinária inversão de valores que a peça Romeu e Julieta trouxe, basta vermos uma versão poética contemporânea da mesma história, colhida em novelas italianas, à qual Shakespeare deitou mão para construir o seu enredo. The Tragical History of Romeus and Juliet (1562), de Arthur Brooke, não entroniza os dois adolescentes e o seu amor impaciente, como faz a versão de Shakespeare, no que ficou a ser a fonte, afinal, do culto da juventude que ainda está nos nossos hábitos e que esta peça inaugurou (R&J é de 1595-96, uma distância que por si só mostra a popularidade do poema). Pelo contrário: o conto em verso de Brooke oferece várias lições: o autor toma o partido dos pais, naturalmente, à luz dos costumes da época, e dá o nome de “desejo desonesto” à força que une o par, além de tratar Julieta como “donzela cheia de vontades” - a mesma ofensa com que o pai Capuleto castiga a filha no drama de Shakespeare (e nesta versão portuguesa), no discurso violento em que ameaça deserdá-la, caso não case com o noivo escolhido.
Desta fonte (e de outras semelhantes, na prudência com que tratam o fogo juvenil), Shakespeare extraiu uma história radicalmente diferente. Desde logo, três personagens menores são aumentadas na peça para se tornarem forças no drama: Mercúcio, a Ama e Tebaldo, todos, de algum modo, anti-heróis, inimigos daquela união em nome da camaradagem masculina, dos limites da vontade feminina, e, por ordem e por fim, do respeito pelos fervores tribais das famílias.
Shakespeare mudou também a ordem e a importância relativa das peripécias, acrescentando outras, para criar uma precipitação irresistível. O tempo da acção encolhe para poucos dias, em vez dos meses da narrativa tradicional, e a união dos amantes cabe numa só noite, já sob a sombra da separação inevitável.
As mortes de Romeu e Julieta já não serão apresentadas como os justos castigos da sua irracionalidade e rebeldia (um termo muitíssimo negativo no vocabulário da época, e no do próprio Shakespeare).
Para elevar aquela união perturbadora da ordem daquela Verona imaginária, Shakespeare funde arrojadamente a sua paixão (e da sua época) pelo soneto de gosto italiano, com aquilo a que se pode chamar o princípio do teatro como espectáculo verbal, que o teatro do nosso tempo tantas vezes descura, mas que fazia a regra do teatro isabelino: um teatro para ser ouvido, ainda mais do que visto. Esta peça, por via da sua inspiração na fonte lírica italiana, mais exactamente petrarquista - a mesma de Camões -, junta ao enredo tenso uma exibição de luxo verbal que nunca se prejudicam mutuamente em cena. O verso carregado de lirismo serve para compactar emoções, dar expressão aguda a traços do carácter das personagens, e assim ajudar à construção de um tempo progressivamente comprimido. E aquela coincidência literária deve ser e pode ser plenamente aproveitada. É uma crença desta versão, a possibilidade da imitação da dicção lírica original. Para uma ilustração deste processo basta a cena do encontro, no baile, entre Julieta e Romeu enquanto desconhecidos, sendo que as deixas que vão trocando até se consumarem os dois beijos trocados constituem, em si mesmas, um soneto rimado, em que os versos regem a pauta de movimentos contidos. “É um livro, essa boca”, diz Julieta, num elogio à delicadeza com que Romeu soube responder ao desafio poético.
Esta versão acredita, portanto, no espectáculo verbal, e no poder do seu ritmo em toda a máquina cénica.
Fernando Villas-Boas
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criação
TEATRO DA TERRA
VIDA DO GRANDE D. QUIXOTE DE LA
MANCHA E DO GORDO SANCHO PANÇA
de António José da Silva
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
18 a 20 ABRIL
QUINTA A SÁBADO ÀS 21H30
Bilheteira
BOL.pt
Biblioteca Municipal e bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
encenação
MARIA JOÃO LUÍS
com
FILIPE GOMES, ISABEL RIBAS, MARCO PAIVA
RODRIGO SARAIVA, SÉRGIO GOMES
SÍLVIA FIGUEIREDO, SIMON FRANKEL
cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA
composição e direcção musical JOSÉ PEIXOTO
figurinos e adereços CLÁUDIA RIBEIRO
desenho de luz PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação JOANA CAMPELO
ilustração do cartaz JOANA VILLAVERDE
fotografia ALÍPIO PADILHA
produção executiva ARTUR CORREIA
assistência de produção CARINA R. COSTA, FILIPE GOMES
direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção
TEATRO DA TERRA 2024
M/12
Esta obra é uma paródia de "Dom Quixote de la Mancha" de Miguel de Cervantes, que transforma a história original numa comédia musical.
Maria João Luís encena a primeira peça de teatro de marionetas escrita por António José da Silva, em 1733, adaptada para teatro com actores por Fernando Villas-Boas.
António José da Silva recriou, numa deliciosa opereta cómica, as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança, optando pela paródia, pelo deboche e pela comédia joco-séria, apimentando as proezas da dupla e fantasiando as cenas mais conhecidas da segunda parte de Dom Quixote, de forma despachada e pontuada por cantigas.
Nas comédias d'O Judeu há sempre a presença de uma figura bufa, e aqui Sancho Pança assume o papel do bobo que é a consciência do seu amo D. Quixote, mas também tão iludido quanto ele.
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criação
TEATRO DA TERRA
OS CARANGUEJOS DE ISTAMBUL
de António Cabrita
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
6 a 15 JUNHO
QUINTA A SÁBADO ÀS 21H30
Bilheteira
BOL.pt
Biblioteca Municipal e bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
encenação
MARIA JOÃO LUÍS
com
ANTÓNIO SIMÃO E PAULO PINTO
cenografia e figurinos ANA TERESA CASTELO
música B A S K I A T
desenho de luz PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação FILIPA LEÃO
produção executiva ARTUR CORREIA
operação de luz e som LUCAS DOMINGOS
assistência de produção CARINA R. COSTA, FILIPE GOMES
direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção
TEATRO DA TERRA 2024 M/16
Artur e Vítor, nascidos em África e filhos de colonos, quando ocorreu a descolonização eram jovens revolucionários que resolveram embarcar no espírito do tempo, romper com as famílias e ficar no país novo, contribuindo para a mudança do mundo.
Tarefa a que se entregaram sem dúvidas, por décadas, tendo constituído famílias mestiças, e dividido o mundo entre “nós” e “eles”.
Agora estão na idade madura, o cenário geopolítico mudou completamente as perspectivas, e grande parte dos frutos que caíram da árvore apodreceram no chão.
Na idade do balanço receiam concluir que o mundo é que os mudou e que a globalização desmantelou todos os valores em que acreditavam. Mas, quem traiu o quê, se as ilusões eram de todos?
Resolvem então encenar uma peça que adapte Gil Vicente à realidade política que os envolve.
Contudo, a morte de um rapper, que era um ídolo popular e um cantor de intervenção, precipita tudo. A desnecessária violência da polícia contra a multidão que se amontoava no velório do músico, repercute-se no seio das famílias de Vítor e Artur.
O filho de Artur, jovem de sangue na guelra que luta pela justiça, embrulhou-se na briga e vê-se metido num sarilho de coloração política. E as suas mulheres resolvem abandonar os seus países de origem e mudarem de continente.
Chegou de novo a hora de Vítor e Artur terem de decidir a que lugar pertencem. E regressar ao quê, se os vínculos que os fizeram acreditar numa ideia de futuro mais equitativa parecem ter-se esfumado? Fazem a peça de Gil Vicente ou abandonam tudo e o trabalho de uma vida?
Cinquenta anos depois do 25 de Abril, uma comédia social que retrata o corpo-a-corpo de uma geração com as suas expectativas políticas.
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acolhimento
GATO SA _TEATRO DE SANTO ANDRÉ
UNE HISTOIRE VRAIE
Um espectáculo de teatro físico
criação Lionel Ménard
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
SÁBADO, 6 JULHO | 21:30
Bilheteira em BOL.pt - https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/139818-une_histoire_vraie_gato_sa-aud_m_forum_c_seixal/
Biblioteca Municipal e bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
criação e encenação LIONEL MÉNARD
com
HELENA ROSA, MAFALDA MARAFUSTA, MARINA LEONARDO
RAÚL OLIVEIRA, ROGÉRIO BRUNO, TOMÁS PORTO
apoio dramtúrgico MÁRIO PRIMO
cenografia HELENA ROSA, LIONEL MÉNARD, RITA CARRILHO
desenho de luz RUI SENOS
selecção musical LIONEL MÉNARD
sonoplastia JOÃO MARTINHO
adereços COLECTIVO
fotografia VICTORMAR
operação técnica RICARDO MOREIRA, CARLOS GONÇALVES
carpintaria de cena NATALIA TERLECKA, PEDRO MIRA
costureira FLORBELA SANTOS
produção AJAGATO SA, Teatro de Santo André 2022. M/12
A história desenvolve-se em torno de uma família de refugiados que foge da guerra. A mãe não sobrevive à viagem e um casal de fazendeiros aceita esconder o pai e a filha, ainda bebé. Porém, eles vão lá ficar muito mais tempo do que seria de esperar... O que levará o casal a fazer crer ao refugiado que a guerra ainda não acabou?
Pauline regressa à casa de infância movida por uma dúvida inquietante que a acompanha há muito tempo. Ao revisitar os espaços que guarda na memória, reencontra sinais perturbadoramente reveladores sobre as suas origens.
As memórias de infância fundem-se agora com as constatações factuais. Pauline reconstitui a história da sua vida e descobre que, por detrás da imagem arrepiante do casal Tenardier, que a criou como filha, se esconde também uma manifestação de amor comovente.
No final, terá de tomar uma decisão corajosa. Será Pauline capaz de vingar a memória de seus pais e fazer a justiça que ela reclama?