de Ana Lázaro
9 a 18 Março
Quinta a Sábado às 21h30
Auditório Municipal
Fórum Cultural do Seixal
Encenação MARIA JOÃO LUÍS
Com MARIA JOÃO LUÍS e SÍLVIA FIGUEIREDO
Cenografia DANIELA CARDANTE
Figurinos DINO ALVES
Desenho de Luz PEDRO DOMINGOS
Assistência de encenação FILIPA LEÃO
Fotografia ALÍPIO PADILHA
Produção executiva DIANA ESPECIAL
Ilustração JOÃO LUCAS
Operação de luz e som LUCAS DOMINGOS;
Assistência de produção FILIPE GOMES e SÓNIA GUERRA
Direcção de produção PEDRO DOMINGOS
Produção TEATRO DA TERRA 2023 M/12
Co-produção
CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
CENTRO CULTURAL RAIANO
Duas Mulheres. Duas Mulheres desaparecidas. Duas Mulheres desaparecidas dentro de uma Floresta. Duas meninas dentro de um frasquinho a germinar. Duas fugitivas que acordam e adormecem para regressar aos mesmos medos, aos mesmos uivos, à mesma insónia, na mesma noite. Duas Presas com medo do escuro. Duas Predadoras que corriam pela cidade até que as pernas ficaram maduras e apodrecerem de vez. Dois troncos com braços, incapazes de resistir aos parasitas que os consomem a partir de dentro. Duas fêmeas com memórias de crias e de flor. Duas plantas a germinar numa estufa onde são limpas, podadas e vigiadas para que não se tornem pragas selvagens e descontroladas. Duas Mulheres sem nome. Duas Mulheres daninhas. Duas Mulheres que desapareceram para não comprometer a biosfera. Porque, afinal, uma Mulher daninha pode contagiar uma Floresta inteira.
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