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ERMELINDA DO RIO

nocturno para voz e concertina

de JOÃO MONGE



26 SET 2020

SAB 21h30


FÓRUM CULTURAL

JOSÉ MANUEL FIGUEIREDO - MOITA






As cheias do Tejo, a 26 de Novembro de 1967, no Ribatejo e arredores de Lisboa, foram a maior catástrofe natural, em Portugal desde o terramoto de 1755. Serviram de inspiração para João Monge escrever, na primeira pessoa, um poema narrativo pelos olhos de uma menina e de sua mãe, que vivem a tragédia de sobreviver para assistir, impotentes, ao desaparecimento da sua família, de amigos, de conhecidos. E bastou uma noite de chuva como tantas outras para que, de madrugada, o mundo estivesse virado do avesso.<br>Maria João Luís, naquele dia com 4 anos, é uma dessas pessoas que, juntamente com pai, mãe e irmão, sobreviveram, mas muitos dos seus familiares desapareceram nessa noite. A noite do fim do mundo, como alguém lhe chamou, é ainda hoje uma história mal contada. Ermelinda do Rio é um poema vivido pela actriz, que ela própria encena, numa auto-expiação dos seus fantasmas.


encenação MARIA JOÃO LUÍS, música para três contrabaixos JOSÉ PEIXOTO, cenografia JOSÉ CARRETAS, desenho de luz PEDRO DOMINGOS


com MARIA JOÃO LUÍS e os músicos ao vivo MIGUEL LEIRIA PEREIRA, SOFIA PIRES, SOFIA QUEIROZ ÔRE-IBIR


produção executiva RITA COSTA, assistência de encenação e design gráfico CLARISSE RICARDO, fotografia de cena VITORINO CORAGEM, assistência de produção FILIPE GOMES, direcção de produção PEDRO DOMINGOS


produção TEATRO da TERRA 2019

M/12 duração aprox. 55 min.

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