A ÚLTIMA REFEIÇÃO
de ANTÓNIO CABRITA
FEVEREIRO 2022
15 a 20
TER a SÁB 19h30
DOMINGO 16h00
SALA MÁRIO VIEGAS
SÃO LUIZ
TEATRO MUNICIPAL
encenação ANTÓNIO PIRES com MARIA JOÃO LUÍS
cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA composição e direcção musical JOÃO LUCAS desenho de luz PEDRO DOMINGOS
fotografia ALÍPIO PADILHA produção executiva DIANA ESPECIAL
assistência de produção FILIPE GOMES direcção de produção PEDRO DOMINGOS
coprodução TEATRO DA TERRA / CASA DAS ARTES DE V.N. DE FAMALICÃO TEATRO MUNICIPAL BRAGANÇA / SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL M/12
Helena dispõe os ingredientes sobre a banca e deita mãos à obra: preparar uma última refeição para Bert. Escolheu fazer-lhe frango na púcara com temperos à Mãe Coragem. Assim começa este monólogo interpretado por Maria João Luís, escrito por António Cabrita e encenado por António Pires.
Enquanto cozinha, Helena vai discorrendo sobre a sua vida com Bert: as grandes alegrias por partilharem de um transcendente sonho teatral e por se confiarem incondicionalmente no palco, numa sintonia que os levou ao êxito, e por outro lado o sofrimento com as traições conjugais, o carácter de pinga-amor do Brecht e a sua noção alargada de "família"; a dureza da vida no exílio; o difícil regresso a Berlim e o seu papel de "mãe" para manter Bert no equilíbrio propício às suas necessidades criativas.
Bert já está no caixão, mas ela ficou de responder à morte na manhã seguinte, para o substituir ou não, enquanto nesse caso, a Morte o ressuscitaria. Em desespero, resolveu fazer o prato que Bert mais gostava e que considerava digno de ressuscitar um morto - talvez assim ela não precise sacrificar-se, pensa.
O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
de JOSEP MARIA MIRÓ
SEXTA, 18 FEVEREIRO, 21H30
RECEITA SOLIDÁRIA PARA
A CASA DO ARTISTA
SÁBADO, 19 FEVEREIRO, 21H30
AUDITÓRIO MUNICIPAL DO
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
encenação JORGE CRAMEZ
com EDUARDO FRAZÃO, GONÇALO LELLO, LUÍS SIMÕES, SANDRA JOSÉ
tradução EDUARDO MOLINA
assistência de encenação MARIANA ROSÁRIO
cenografia HUGO FERRAZ
desenho de luz PEDRO DOMINGOS
sonoplastia CRISTÓVÃO CARVALHO M/16
Jorge é professor de natação. Dá aulas a crianças da sua localidade e é conhecido por manter uma excelente relação com os alunos e pais. É visto como um profissional dedicado e afável por toda a comunidade. Até que a afirmação de uma criança faz com que a sua integridade seja questionada perante todos, e cada gesto seu passa a ser observado à luz da suspeita. A desconfiança instiga a pressão à sua volta até tomar proporções inesperadas, obrigando personagens e espectadores a tomar partido entre o que se diz, o que se presume e o que de facto poderá ter acontecido.
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