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OS CARANGUEJOS DE ISTAMBUL

de António Cabrita



6 a 15 JUNHO


quinta a sábado 21h30


Auditório Municipal

Fórum

Cultural do Seixal










Cinquenta anos depois do 25 de Abril, uma comédia social que retrata o corpo-a-corpo de uma geração com as suas expectativas políticas.


Bilheteira do Fórum Cultural do Seixal, Biblioteca Municipal

e online:


encenação MARIA JOÃO LUÍS

com ANTÓNIO SIMÃO e PAULO PINTO

cenografia e figurinos ANA TERESA CASTELO

música B A S K I A T

desenho de luz PEDRO DOMINGOS

assistência de encenação FILIPA LEÃO

ilustração do cartaz JOANA VILLAVERDE

assistência de produção CARINA R. COSTA, FILIPE GOMES

direcção de produção PEDRO DOMINGOS

produção TEATRO DA TERRA 2024 M/16


parceria MUNICÍPIO DO SEIXAL

apoio REPÚBLICA PORTUGUESA - CULTURA | DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES


Artur e Vítor, nascidos em África e filhos de colonos, quando ocorreu a descolonização eram jovens revolucionários que resolveram embarcar no espírito do tempo, romper com as famílias e ficar no país novo, contribuindo para a mudança do mundo.

Tarefa a que se entregaram sem dúvidas, por décadas, tendo constituído famílias mestiças, e dividido o mundo entre “nós” e “eles”.

Agora estão na idade madura, o cenário geopolítico mudou completamente as perspectivas, e grande parte dos frutos que caíram da árvore apodreceram no chão.

Na idade do balanço receiam concluir que o mundo é que os mudou e que a globalização desmantelou todos os valores em que acreditavam. Mas, quem traiu o quê, se as ilusões eram de todos?

Resolvem então encenar uma peça que adapte Gil Vicente à realidade política que os envolve.

Contudo, a morte de um rapper, que era um ídolo popular e um cantor de intervenção, precipita tudo. A desnecessária violência da polícia contra a multidão que se amontoava no velório do músico, repercute-se no seio das famílias de Vítor e Artur.

O filho de Artur, jovem de sangue na guelra que luta pela justiça, embrulhou-se na briga e vê-se metido num sarilho de coloração política. E as suas mulheres resolvem abandonar os seus países de origem e mudarem de continente.

Chegou de novo a hora de Vítor e Artur terem de decidir a que lugar pertencem. E regressar ao quê, se os vínculos que os fizeram acreditar numa ideia de futuro mais equitativa parecem ter-se esfumado? Fazem a peça de Gil Vicente ou abandonam tudo e o trabalho de uma vida?

Cinquenta anos depois do 25 de Abril, uma comédia social que retrata o corpo-a-corpo de uma geração com as suas expectativas políticas.

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